Pintura: Georges Croegaert
Georges Croegaert (Antuérpia, Bélgica, 1848 – Paris, França, 1923)
Fez parte de um pequeno grupo de artistas especializado na chamada "pintura de cardeais", a maioria radicada em Paris: François Brunery (1870-1903), Jehan George Vibert (1840-1902), José Frappa (1854-1904) e Andrea Landini (1847-1912).
Estudou na prestigiada Academia de Belas Artes da Antuérpia e, inicialmente, pintou naturezas-mortas e cenas de gênero. Em 1878, mudou-se para Paris e passou a dedicar-se ao tema que o tornaria famoso: a arte anti-clerical. Sua pintura descrevia (com bom-humor), os ambientes ornamentados e suntuosos e os excessos do estilo de vida dos Cardeais, numa clara demonstração do seu virtuosismo pictórico.
GALERIA GEORGES CROEGAERT
Pintura Orientalista: Émile Vernet-Lecomte
Charles Émile Hippolyte Lecomte, mais conhecido como Emile Vernet-Lecomte (Paris, França, 1821 – Paris, França, 1900)
Pintor acadêmico de temas históricos e orientalistas.
Membro de uma das mais famosas famílias de artistas da França: bisneto de Claude Joseph Vernet (1714-1789), neto de Charles Horace Carle Antoine (1758-1836), filho de Hippolyte Lecomte (1781-1857) e sobrinho de Jean Emile Horace Vernet (1789 -1863). Sua maior influência veio do tio, Horace Vernet e de Leon Cogniet (1894-1880), seus professores na Escola de Belas Artes de Paris.
Começou como retratista da alta burguesia e da aristocracia. Expôs pela primeira vez no Salão de Paris em 1843 e recebeu, nesta ocasião, uma medalha de bronze. Logo mostrou interesse pelo orientalismo e suas primeiras pinturas sobre o tema foram expostas no Salão de 1847. Desenvolveu uma abordagem única com o uso de muita cor e de atenção especial aos detalhes.
Tornou-se expositor regular nos salões, de 1883 até 1892: dois de seus murais mais importantes estão na "Igreja de São Luís" em "l’Ile" (na ilha) e no "Palácio de Justiça", em Paris.
GALERIA ÉMILE VERNET-LECOMTE
O gato…
Ei-lo, quieto, a cismar, como em grave sigilo,
vendo tudo através a cor verde dos olhos,
onça que não cresceu, hoje é um gato tranqüilo.
A sua vida é um "manso lago", sem escolhos…
Não ama a lua, nem telhado a velho estilo.
De uma rica almofada entre os suaves refolhos,
prefere ronronar, em gracioso cochilo,
vendo tudo através a cor verde dos olhos.
Poderia ser mau, fosforescente espanto,
pequenino terror dos pássaros; no entanto,
se fez um professor de silêncio e virtude.
Gato que sonha assim, se algum dia o entenderdes,
vereis quanto é feliz uma alma que se ilude,
e olha a vida através a cor de uns olhos verdes.
(Cassiano Ricardo)
Pintura: Antonio Capel
OS GATOS (2)
WILHELM SCHWAR
RUDOLF EPP LUIGI BECCHI
EMIL RAU GEORGE SHERIDAN KNOWLES
JOSEPH BOUVIER SUZANNE VALADON
HENRIETTE RONNER KNIP
LEON CHARLES HUBER
JULES LEROY
ARTISTAS CONTEMPORÂNEOS
ANTONIO CAPEL
GEOFFREY TRISTRAM
CHARLES WYSOCKI
DEBBIE COOK
MAKOTO MURAMATSU
SUELLEN ROSS
Faça chuva ou faça sol…
GUSTAVE CAILLEBOTTE
JULES SCALBERT
JOHANN GEORGE BUCHNER FABIO CIPOLA
ALEX BELLES
JULES FRANÇOIS BALLAVOINE
JULES BRETON
RICARDO DIAQUE GEORGE FREDERIC WATTS
JOSEPH CARAUD
EUGENE SIBERDT JOHN GEORGE BROWN
STEVE HANKS
Chove. Há silêncio, porque a mesma chuva
Não faz ruído senão com sossego.
Chove. O céu dorme.
Quando a alma é viúva
Do que não sabe, o sentimento é cego.
Chove. Meu ser (quem sou) renego…
Tão calma é a chuva que se solta no ar
(Nem parece de nuvens) que parece
Que não é chuva, mas um sussurrar
Que de si mesmo, ao sussurrar, se esquece.
Chove. Nada apetece…
Não paira vento, não há céu que eu sinta.
Chove longínqua e indistintamente,
Como uma coisa certa que nos minta,
Como um grande desejo que nos mente.
Chove. Nada em mim sente…
Fernando Pessoa
PINTURA: Adolphe Alexandre Lesrel
Adolphe Alexandre Lesrel (Genet, França, 19 de maio de 1839 – Genet, França, 25 de fevereiro de 1929)
Pintor acadêmico de cenas de gênero e históricas.
Graduou-se na École des Beaux-Arts de Paris e foi grandemente influenciado pelo famoso pintor de temas militares, Jean-Louis Meissonier (1815-1891). Como ele, especializou-se na criação de cenas que lembravam a escola holandesa da pintura de gênero. Sua obra nos dá uma visão intimista, romântica e nostálgica do passado, mais particularmente, da nobreza no século 17: atenção aos detalhes, ambientes requintados e luxuosos, virtuosismo no tratamento dos objetos, trajes da época, excelente senso de cor e composição, tudo cuidadosamente pesquisado para garantir a exatidão histórica. Cavaleiros, mosqueteiros, generais e mulheres são seus personagens favoritos.
Em 1885, tornou-se membro da Sociedade dos Artistas Franceses e, em 1889, obteve uma menção honrosa na Exposição Universal. Também associou-se ao Salão Nacional de Belas Artes em 1890, onde expunha regularmente. Em 1907, deixou Paris e passou a viver em sua cidade natal. Obras do artista podem ser encontradas nos museus de Digne, Nantes, Rouen, Nova York e Sydney.
GALERIA ADOLPHE ALEXANDRE LESREL
Damas de Negro…
FEDERICO DE MADRAZO
ALBERT EDELFELT FRANÇOIS MARTIN-KAVEL
EMILE DOEPLER ALEXANDER JOHN WHITE
SARGENT CAROLUS-DURAN
JEAN HIPPOLYTE FLANDRIN
FRANK MARKHAM SKIPWORTH SIR FRANK DICKSEE
JEAN PAUL LAURENS HENRY JOHN HUDSON
THOMAS COUTURE KARL JOSEPH STIELER
ALESSANDRO LONGHI TONY ROBERT FLEURY
JOAQUIN SOROLLA GIOVANNI BOLDINI
FRANZ XAVER WINTERHALTER
VITTORIO MATEO CORCOS
Temas da Pintura: Deu BRANCO !
WILLIAM-ADOLPHE BOUGUEREAU EDWARD JOHNSON KILLINGWORTH
CHARLES CHAPLIN ALBERT HERTER
ANGELO MORBELLI FRANÇOIS MARTIN-KAVEL
EASTMAN JOHNSON JULES LEBLANC STEWART
OTTO SCHOLDERER EDWARD HUGHES
SERGEI K. ZARIANKO JAMES ABOTT MCNEILL WHISTLER
TITO CONTI ÉDOUARD MANET
TITO CONTI ALFRED STEVENS
AUGUSTE TOULMOUCHE GUILLAUME SEIGNAC
VITTORIO MATEO CORCOS JAMES TISSOT
HENRY RYLAND