Galeria: Eleanor Fortescue-Brickdale (Reino Unido)
ELEANOR FORTESCUE-BRICKDALE
(Londres, Inglaterra, 25 de janeiro de 1872 – Londres, Inglaterra, 10 de março de 1945)
Pintora, ilustradora, aquarelista, designer, uma das artistas mais populares da era eduardiana, também identificada como a última pré-rafaelita.
Seu sucesso foi marcado por sua eleição como a primeira mulher membro do Instituto de Pintores em Óleos e primeiro membro associado da Sociedade Real de Pintores em Aquarelas em 1902. Primeiro trabalhou como ilustradora de livros, depois passou a pintar no estilo dos pré-rafaelitas e, mais tarde, com vitrais.
Iniciou sua formação artística na escola de arte local, a Crystal Palace School of Art e, em 1897, na Royal Academy de Londres. Lecionou na Escola de Arte de John Byam Liston Shaw, seu professor na academia, fundada em 1911.
A partir de 1909, realizou uma série encomendada de vinte e oito ilustrações em aquarelas para ilustrar Idylls of the King, de Tennyson (publicado em 1913) que conta as lendas arturianas. Completou-as em 1911, quando foram exibidas.
Expôs na primeira exposição da Sociedade de Arte Gráfica em 1921.
SAIBA MAIS (em inglês): https://mydailyartdisplay.wordpress.com/2018/04/17/eleanor-fortescue-brickdale/
Trio: Ofélia por John William Waterhouse (Inglaterra)
Ofélia, personagem da obra Hamlet de William Shakespeare.
Versão de 1889
Versão de 1910 Versão de 1894
JOHN WILLIAM WATERHOUSE
Roma, Itália, 6 de abril de 1849 – Londres, Inglaterra, 10 de fevereiro de 1917
Um autor, duas obras: John Everett Millais (Inglaterra)
JOHN EVERETT MILLAIS
(Southampton, Inglaterra, 8 de junho de 1829 – Londres, Inglaterra, 13 de agosto de 1896)
Um autor, duas obras: Valentine Cameron Prinsep
VALENTINE CAMERON PRINSEP
(Calcutá, Índia, 14 de fevereiro de 1838 – Londres, Inglaterra, 11 de novembro de 1904)
Trio: Sir John Everett Millais (Inglaterra)
SIR JOHN EVERETT MILLAIS
(Southampton, Inglaterra, 8 de junho de 1829 – Londres, Inglaterra, 13 de agosto de 1896)
Trio: Pré-rafaelitas
O ESPELHO DE VÊNUS
EDWARD BURNE-JONES (1833-1898)
ROSALINDA NA FLORESTA
JOHN EVERETT MILLAIS (1829-1896)
CONSULTANDO O ORÁCULO
JOHN WILLIAM WATERHOUSE (1849-1917)
Uma autora, duas obras: Evelyn de Morgan
EVELYN DE MORGAN
(Londres, Inglaterra, 30 de agosto de 1855 – Londres, Inglaterra, 02 de maio de 1919)
TRIO: “The lady of Shalott”, de Alfred Tennyson
JOHN WILLIAM WATERHOUSE
WALTER CRANE
JOHN ATKINSON GRIMSHAW
A LADY DE SHALLOT – ALFRED TENNYSON (Somersby, Lincolnshire, Inglaterra, 6 de agosto de 1809 – Aldworth, Surrey, 6 de outubro de 1892)
É bastante conhecida a história, tomada de empréstimo a um original italiano, Donna di Scolatta, do poema de 1832 – mas revisto e muito modificado em 1842 – de Alfred Tennyson.
"The lady of Shalott" relata o modo de vida de uma dama condenada, por um encanto, a não ultrapassar os limites do próprio quarto e a não olhar diretamente o mundo fora dele, sob risco de morte imediata caso desobedecesse. Por isso ninguém a via, ninguém a conhecia em Camelot. Só ao eco de sua voz e de uma canção que chegava aos ouvidos dos ceifeiros que faziam sua colheita de cevada e sabiam tratar-se da senhora encantada de Shalott. Esta, presa à sua "ilha", dia após dia, noite após noite, vê o mundo por meio de um espelho e tece sem cessar uma teia cheia das figuras e vistas de fora que, como imagens e sombras, se refletem diante dela o tempo todo. A reclusão se mantém, não sem certo cansaço. "I am half sick of shadows", declara a solitária dama depois da visão de dois jovens amantes. Até que, um dia, o brilho de um elmo e uma armadura e a imagem de Sir Lancelot invadem de repente o espelho de cristal e a impelem a olhar para fora. Deixa a teia e o tear e vai à janela para ver, com os próprios olhos, o cavaleiro. E o mundo que não via de frente: Camelot. Nesse momento a teia foge para longe e quebram-se o espelho e o encanto. Conseqüência inevitável: a morte daquela que ousara romper o confinamento especular. E que, sem saída possível, segue em direção ao rio, onde se deixa levar para a morte por um barco em cuja proa escreve o seu nome – Lady of Shalott.
Fonte: Casa de Rui Barbosa
A lady de Shalott
Correnteza abaixo, riacho frio, para o mar,
a onda libertadora ela refere:
Não mais por ti meus passos irão,
para sempre e sempre
Corrente, doce corrente, por gramado e prado
Um riacho, então, um rio:
Agora, por ti meus passos devem ir,
para sempre e sempre
Mas aqui suspirará vosso carvalho
E aqui vosso arbusto estremecerá
E aqui por ti zumbirão as abelhas
para sempre e sempre
Milhares de sois jorrarão sobre ti,
Milhares de luas rebrilharão;
Mas não por ti meus passos irão,
para sempre e sempre.
Alfred Lord Tennyson (1809-1892)