Revista Virtual de Artes, com ênfase na pintura do século XIX

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Galeria: Eleanor Fortescue-Brickdale (Reino Unido)

Eleanor Fortescue-Brickdale _Garden Fancies The Flower`s Name - 1909 watercolorQueen katharina by Eleanor Fortescue-BrickdalePortrait of Winifred Robers, 1913.- Eleanor Fortescue Brickdale (English, 1871-1945)

6.Eleanor Fortescue-BrickdaleEleanor Fortescue-Brickdale- Is She Not Pure Gold,4.Eleanor Fortescue-Brickdale5.Eleanor Fortescue-BrickdaleEleanor Fortescue-Brickdale ~ Idylls of the King by Alfred Lord TennysonEFBrickdale_Kate_Barlass_illustrationEleanor Fortescue-Brickdale ~ Guinevere ~ Idylls of the King by Alfred Lord TennysonEleanor Fortescue-Brickdale (English artist) 1872 - 1945- Abelard and Heloise, 1919, book illustrationStClare by Eleanor Fortescue-BrickdaleEleanor Fortescue Bricksdale - GuinevereEleanorFortescue-Brickdale_the_rose

Eleanor Fortescue-Brickdale _If she be not so to me, What care I how fair she be - c.1920

ELEANOR FORTESCUE-BRICKDALE
(Londres, Inglaterra, 25 de janeiro de 1872 – Londres, Inglaterra, 10 de março de 1945)

Pintora, ilustradora, aquarelista, designer, uma das artistas mais populares da era eduardiana, também identificada como a última pré-rafaelita.

Seu sucesso foi marcado por sua eleição como a primeira mulher membro do Instituto de Pintores em Óleos e primeiro membro associado da Sociedade Real de Pintores em Aquarelas em 1902. Primeiro trabalhou como ilustradora de livros, depois passou a pintar no estilo dos pré-rafaelitas e, mais tarde, com vitrais.

Iniciou sua formação artística na escola de arte local, a Crystal Palace School of Art e, em 1897, na Royal Academy de Londres. Lecionou na Escola de Arte de John Byam Liston Shaw, seu professor na academia, fundada em 1911.

A partir de 1909,  realizou uma série encomendada de vinte e oito ilustrações em aquarelas para ilustrar Idylls of the King, de Tennyson (publicado em 1913) que conta as lendas arturianas. Completou-as em 1911, quando foram exibidas.

Expôs na primeira exposição da Sociedade de Arte Gráfica em 1921.

SAIBA MAIS (em inglês): https://mydailyartdisplay.wordpress.com/2018/04/17/eleanor-fortescue-brickdale/



Trio: Ofélia por John William Waterhouse (Inglaterra)

Ofélia, personagem da obra Hamlet de William Shakespeare.

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Versão de 1889


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Versão de 1910                                                                                Versão de 1894


JOHN WILLIAM WATERHOUSE
Roma, Itália, 6 de abril de 1849 – Londres, Inglaterra, 10 de fevereiro de 1917


Um autor, duas obras: John Everett Millais (Inglaterra)

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JOHN EVERETT MILLAIS
(Southampton, Inglaterra, 8 de junho de 1829 – Londres, Inglaterra, 13 de agosto de 1896)


Um autor, duas obras: Valentine Cameron Prinsep

Valentine Cameron Prinsep (1838-1904) - In a Street in VeniceValentine Cameron Prinsep (1838-1904)- Cinderella

VALENTINE CAMERON PRINSEP
(Calcutá, Índia,  14 de fevereiro de 1838 – Londres, Inglaterra, 11 de novembro de 1904)


Trio: Sir John Everett Millais (Inglaterra)

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John-Everett-Millais-Cherry-Ripe-1879message-from-the-sea-John Everett Millais

SIR JOHN EVERETT MILLAIS
(Southampton, Inglaterra, 8 de junho de 1829 – Londres, Inglaterra, 13 de agosto de 1896)


Trio: Pré-rafaelitas

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O ESPELHO DE VÊNUS

EDWARD BURNE-JONES (1833-1898)


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ROSALINDA NA FLORESTA

JOHN EVERETT MILLAIS (1829-1896)


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CONSULTANDO O ORÁCULO

JOHN WILLIAM WATERHOUSE (1849-1917)



Uma autora, duas obras: Evelyn de Morgan

Deianira by Evelyn de Morgan 1878Naomi and Ruth (1887) - Evelyn De Morgan

EVELYN DE MORGAN
(Londres, Inglaterra, 30 de agosto de 1855 – Londres, Inglaterra,  02 de maio de 1919)


TRIO: “The lady of Shalott”, de Alfred Tennyson

the lady of shalott-Waterhouse

JOHN WILLIAM WATERHOUSE


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WALTER CRANE


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JOHN ATKINSON GRIMSHAW


A LADY DE SHALLOT – ALFRED TENNYSON (Somersby, Lincolnshire, Inglaterra,  6 de agosto de 1809 – Aldworth, Surrey, 6 de outubro de 1892)

É bastante conhecida a história, tomada de empréstimo a um original italiano, Donna di Scolatta, do poema de 1832 – mas revisto e muito modificado em 1842 – de Alfred Tennyson.
"The lady of Shalott" relata o modo de vida de uma dama condenada, por um encanto, a não ultrapassar os limites do próprio quarto e a não olhar diretamente o mundo fora dele, sob risco de morte imediata caso desobedecesse. Por isso ninguém a via, ninguém a conhecia em Camelot. Só ao eco de sua voz e de uma canção que chegava aos ouvidos dos ceifeiros que faziam sua colheita de cevada e sabiam tratar-se da senhora encantada de Shalott. Esta, presa à sua "ilha", dia após dia, noite após noite, vê o mundo por meio de um espelho e tece sem cessar uma teia cheia das figuras e vistas de fora que, como imagens e sombras, se refletem diante dela o tempo todo. A reclusão se mantém, não sem certo cansaço. "I am half sick of shadows", declara a solitária dama depois da visão de dois jovens amantes. Até que, um dia, o brilho de um elmo e uma armadura e a imagem de Sir Lancelot invadem de repente o espelho de cristal e a impelem a olhar para fora. Deixa a teia e o tear e vai à janela para ver, com os próprios olhos, o cavaleiro. E o mundo que não via de frente: Camelot. Nesse momento a teia foge para longe e quebram-se o espelho e o encanto. Conseqüência inevitável: a morte daquela que ousara romper o confinamento especular. E que, sem saída possível, segue em direção ao rio, onde se deixa levar para a morte por um barco em cuja proa escreve o seu nome – Lady of Shalott.

Fonte: Casa de Rui Barbosa


A lady de Shalott

Correnteza abaixo, riacho frio, para o mar,
a onda libertadora ela refere:
Não mais por ti meus passos irão,
para sempre e sempre
Corrente, doce corrente, por gramado e prado
Um riacho, então, um rio:
Agora, por ti meus passos devem ir,
para sempre e sempre

Mas aqui suspirará vosso carvalho
E aqui vosso arbusto estremecerá
E aqui por ti zumbirão as abelhas
para sempre e sempre

Milhares de sois jorrarão sobre ti,
Milhares de luas rebrilharão;
Mas não por ti meus passos irão,
para sempre e sempre.

Alfred Lord Tennyson (1809-1892)