Revista Virtual de Artes, com ênfase na pintura do século XIX

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Trio: George Goodwin Kilburne (Reino Unido)

George Goodwin Kilburne - Young Lady with a Tennis Racquet

the harpist-George Goodwin Kilburne (british,1839-1924)

50.George Goodwin Kilburne (british,1839-1924)

GEORGE GOODWIN KILBURNE
(Hackford, Reino Unido, 24 de julho de 1839 – Londres, Reino Unido, setembro de 1924)



“Eu quero uma casa no campo”…

THOMAS JAMES LLHOYD


Peder Mork Monsted - Cottages At Hjornbaek, 1924

PEDER MORK MONSTED


Coffee in the Garden - Daniel Ridgway Knight

DANIEL RIDGWAY KNIGHT


wielm-menzler-wmLa fille de ferme_Gustave Boulanger

WILHELM MENZLER                                                                                GUSTAVE BOULANGER


MYLES BIRKET FOSTER_A lace makerHelen Allingham - Cottage at Bothenhampton, Dorset

MYLES BIRKET FOSTER                                                                              HELEN ALLINGHAM


King_Henry John_Yeend (1855-1924)_at_the_Duck_pondThe Cider Mill - 1880 - John George Brown (american painter)

HENRY JOHN YEEND KING                                                                            JOHN GEORGE BROWN



Mais do mesmo – Henry Holyday: Dante e Beatriz

Dante y Beatriz- Henry Holiday

PINTURA

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GRAVURA



Um(a) autor(a), duas obras: JIANG QING YI (Derzhen ou Der Jen) – 2

JIANG QING YI (conhecida como Derzhen ou Der Jen)
(Taipei, Taiwan, China, 14 de abril de 1974 – 11 de abril de 2012)

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Um autor, duas obras: Florent Willems

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FLORENT JOSEPH MARIE WILLEMS

(Liège, Bélgica, 08 de janeiro de 1823- Neuilly-sur-Seine, França, 23 de outubro de 1905)


Com agulhas de prata

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Com agulhas de prata
de brilho tão fino
bordai as sedas do vosso destino.

Bordai as tristezas
de todos os dias
e repentinamente as alegrias.

Que fiquem as sedas
muito primorosas
mesmo com lágrimas presas nas rosas.

Com agulhas de prata
de brilho tão frio…
ai, bordai as sedas,
sem partir o fio !

Cecília Meireles


As pombas

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AS POMBAS

Vai-se a primeira pomba despertada…
Vai-se outra mais… mais outra… enfim dezenas
De pombas vão-se dos pombais, apenas
Raia sanguínea e fresca a madrugada…

E à tarde, quando a rígida nortada
Sopra, aos pombais de novo elas, serenas,
Ruflando as asas, sacudindo as penas,
Voltam todas em bando e em revoada…

Também dos corações onde abotoam,
Os sonhos, um por um, céleres voam,
Como voam as pombas dos pombais;

No azul da adolescência as asas soltam,
Fogem… Mas aos pombais as pombas voltam,
E eles aos corações não voltam mais…

Raimundo Correia


Vens de longe…

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Tu vens de longe; a pedra
Suavizou seu tempo
Para entalhar-te o rosto
Ensimesmado e lento

Teu rosto como um templo
Voltado para o oriente
Remoto como o nunca
Eterno como o sempre

E que subitamente
Se aclara e movimenta
Como se a chuva e o vento

Cedessem seu momento
À pura claridade
Do sol do amor intenso!

Vinícius de Morais