Melancolia
"No mesmo templo do deleite
A velada Melancolia tem o seu santuário".
(Keats)
Pintura: Herman Jean Joseph Richir (Bélgica, 1866-1942)
Nem tudo são flores… Galeria 13
IGNACE SPIRIDON
RICHARD EDWARD MILLER
VALENTÍN THIBON DE LIBIAN
STANISLAV ZHUKOVSKY
GEORGES LAUGEE
AUGUSTUS EDWIN MULREADY LÉON BAZILLE PERRAULT
EDMUND BLAIR-LEIGHTON ALFRED STEVENS
Nem tudo são flores… Galeria 11
FRANCIS DANBY
BRITON RIVIERE
ANTONINO GANDOLFO
ARTHUR HUGHES
LASLETT JOHN POTT LEOPOLD BURGER
WALTER WILLIAM OULESS FIRS ZHURAVLEV
Uma certa melancolia… Galeria 6
ARTHUR HOPKINS EDWARD KILLINGWORTH JOHNSON
WILHELM AMBERG MARCUS STONE
FREDRIK CARL ERIK TÖRNER
GIOVANNI GIANNI
CHARLES SPENCELAYH WILLIAM-ADOLPHE BOUGUEREAU
Tão longe, de mim distante…
Quem sabe ?
(Música de Carlos Gomes – 1859, de uma poesia de Bittencourt Sampaio)
Tão longe, de mim distante,
onde irá, onde irá teu pensamento.
Tão longe, de mim distante,
Onde irá, onde irá teu pensamento.
Quisera saber agora, quisera saber agora,
se esqueceste, se esqueceste, se esqueceste o juramento.
Quem sabe se és constante, se ainda é meu, seu pensamento.
Minh´alma toda devora, da saudade, da saudade, agro tormento.
Tão longe, de mim distante,
onde irá, onde irá teu pensamento.
Quisera saber agora,
se esqueceste, se esqueceste o juramento.
Quem sabe se és constante, se ainda é meu,
seu pensamento.
Minhalma toda devora, da saudade, agro tormento.
VLAHO BUKOVAC JOHN WILLIAM GODWARD
VICENTE PALMAROLI Y GONZALEZ JOHN GEORGE BROWN
WILLIAM-ADOLPHE BOUGUEREAU WILLIAM MAW EGLEY
CHARLES SILLEM LIDDERDALE PHILLIP HERMOGENES CALDERON
FERNAND TOUSSAINT
HUGUES MERLE
JULES JOSEPH LEFEBVRE
Nem tudo são flores…–Galeria 3
FRANCIS DANBY
IGNACE SPIRIDON
CHARLES ROBERT LESLIE CHARLES WEST COPE
PIERRE AUGUSTE COT WILLIAM-ADOLPHE BOUGUEREAU
HUBERT VON KERKOMER
ROBERT WALKER MACBETH
AUGUSTUS EDWIN MULREADY
CHARLES BURTON BARBER
Uma certa melancolia… – 4
PRESENÇA
É preciso que a saudade desenhe tuas linhas perfeitas,
teu perfil exato e que, apenas, levemente, o vento
das horas ponha um frêmito em teus cabelos…
É preciso que a tua ausência trescale
sutilmente, no ar, a trevo machucado,
as folhas de alecrim desde há muito guardadas
não se sabe por quem nalgum móvel antigo…
Mas é preciso, também, que seja como abrir uma janela
e respirar-te, azul e luminosa, no ar.
É preciso a saudade para eu sentir
como sinto – em mim – a presença misteriosa da vida…
Mas quando surges és tão outra e múltipla e imprevista
que nunca te pareces com o teu retrato…
E eu tenho de fechar meus olhos para ver-te.
Mario Quintana
Foto: Philip Perold
THOMAS FRANCIS DICKSEE
ALFRED FOWLER PATTEN OREST KIPRENSKY
ALFRED STEVENS
WILLIAM-ADOLPHE BOUGUEREAU CHARLES-AMABLE LENOIR
DELPHIN ENJOLRAS LORD FREDERICK LEIGHTON