Outono
JOHN WILLIAM GODWARD GEORGE HENRY BOUGHTON
CESARE SACCAGGI ÉMILE EISMAN SEMENOWSKY
O outono toca realejo
No pátio da minha vida.
Velha canção, sempre a mesma,
Sob a vidraça descida…
Tristeza? Encanto? Desejo?
Como é possível sabê-lo?
Um gozo incerto e dorido
De carícia a contrapelo…
Partir, ó alma, que dizes?
Colher as horas, em suma…
Mas os caminhos do Outono
Vão dar em parte nenhuma!
Mario Quintana
Trio: Brisa do mar…
GEORGE HENRY BOUGHTON
(Norwich, Norfolk, Inglaterra, 4 de dezembro de 1833 – Londres, Inglaterra, 19 de janeiro de 1905)
TRIO: De jardins e livros…
"Se ao lado da biblioteca houver um jardim, nada faltará."
Cícero
EDMUND BLAIR-LEIGHTON
GEORGE HENRY BOUGHTON
EMANUEL PHILLIPS FOX
Um autor, duas obras: George Henry Boughton
GEORGE HENRY BOUGHTON
(Norwich, Norfolk, Inglaterra, 4 de dezembro de 1833 – Londres, Inglaterra, 19 de janeiro de 1905)
Duo: A letra escarlate
GEORGE HENRY BOUGHTON HUGUES MERLE
The Scarlett Letter (A Letra Escarlate) – Escrito em 1850 por Nathaniel Hawthorne (Salem, EUA, 4 de julho de 1804 – Plymouth, EUA, 19 de maio de 1864)
Na rígida comunidade puritana de Boston do século XVII, a jovem Hester Prynne tem uma relação adúltera que termina com o nascimento de uma criança ilegítima. Desonrada e renegada publicamente, ela é obrigada a levar sempre a letra “A” de adúltera bordada em seu peito. Hester, primeira autêntica heroína da literatura norte-americana, se vale de sua força interior e de sua convicção de espírito para criar a filha sozinha, lidar com a volta do marido e proteger o segredo acerca da identidade de seu amante. Aclamado desde seu lançamento como um clássico, A letra escarlate é um retrato dramático e comovente da submissão e da resistência às normas sociais, da paixão e da fragilidade humanas, e uma das obras-primas da literatura mundial.
LEIA MAIS: Resenha de Carlos Graieb publicada na edição de VEJA de 31 de agosto de 2011
“A saudade mata a gente”…
Saudade é um buraco dolorido
na alma. A presença de uma
ausência. A gente sabe que
alguma coisa está faltando. Um
pedaço nos foi arrancado. Tudo
fica ruim. A saudade fica uma
aura que nos rodeia. Por onde
quer que a gente vá, ela vai
também. Tudo nos faz lembrar
a pessoa querida. Tudo que é
bonito fica triste, pois o bonito
sem a pessoa amada é sempre
triste. Aí, então, a gente
aprende o que significa amar:
esse desejo pelo reencontro
que trará a alegria de volta.
A saudade se parece muito
com a fome. A fome também é
um vazio. O corpo sabe que
alguma coisa está faltando.
A fome é a saudade do corpo.
A saudade é a fome da alma.
Rubem Alves
Pintura: George Henry Boughton