Nossas marcas no tempo
NOSSAS MARCAS NO TEMPO…
Trago dentro do meu coração,
Como num cofre que se não pode fechar de cheio,
Todos os lugares onde estive,
Todos os portos a que cheguei,
Todas as paisagens que vi através de janelas ou vigias,
Ou de tombadilhos, sonhando,
E tudo isso, que é tanto, é pouco para o que eu quero.
(Passagem das Horas – Poema de Álvaro de Campos, heterônimo de Fernando Pessoa)
Pintura: Charles Spencelayh (Inglaterra, 1865-1958)
Trio: Charles Spencelayh (Inglaterra)
CHARLES SPENCELAYH
(Rochester, Kent, Inglaterra, 27 de outubro de 1865 – 25 de junho de 1958)
Trio: Charles Spencelayh (Inglaterra)
CHARLES SPENCELAYH
(Rochester, Kent, Inglaterra, 27 de outubro de 1865 – 25 de junho de 1958)
Um autor, duas obras: Charles Spencelayh
CHARLES SPENCELAYH
(Rochester, Kent, Inglaterra, 27 de outubro de 1865 – 25 de junho de 1958)
Soneto a quatro mãos
Tudo de amor que existe em mim foi dado.
Tudo que fala em mim de amor foi dito.
Do nada em mim o amor fez o infinito
Que por muito tornou-me escravizado.
Tão pródigo de amor fiquei coitado
Tão fácil para amar fiquei proscrito.
Cada voto que fiz ergueu-se em grito
Contra o meu próprio dar demasiado.
Tenho dado de amor mais que coubesse
Nesse meu pobre coração humano
Desse eterno amor meu antes não desse.
Pois se por tanto dar me fiz engano
Melhor fora que desse e recebesse
Para viver da vida o amor sem dano.
Vinícius de Moraes e Paulo Mendes Campos
Pintura: Charles Spencelayh (Inglaterra, 1865 – 1958)
Um autor, duas obras: Charles Spencelayh
CHARLES SPENCELAYH
(Rochester, Kent, Inglaterra, 27 de outubro de 1865 – 25 de junho de 1958)
Um autor, duas obras: Charles Spencelayh
CHARLES SPENCELAYH
(Rochester, Kent, Inglaterra, 27 de outubro de 1865 – 25 de junho de 1958)
Pintura: Charles Spencelayh – 2
Charles Spencelayh (Rochester, Kent, Inglaterra, 27 de outubro de 1865 – 25 de junho de 1958)
LINK: BIOGRAFIA e GALERIA 1
GALERIA CHARLES SPENCELAYH – 2