Pintura: Avós – 4
JAMES WAITE
JOSEPH JOST
JOSEPH CLARK GEORGE BERNARD O´NEILL
KNUT EKWALL HUGH COLLINS
FRANZ HÄUSSLER JOSEPHUS LAURENTIUS DYCKMANS
CARL BLOCH
EDMUND ADLER
ARTHUR JOHN ELSLEY
EUGENIO ZAMPIGHI
Pintura: Avós–Galeria 4
"Aprendemos a ser filhos depois que somos pais. Só aprendemos a ser pais depois que somos avós…"
(Affonso Romano de Sant’Anna)
GEORGIOS IAKOVIDES (JACOBIDES) JAMES HAYLLAR
SEYMOUR JOSEPH GUY GEORGE BERNARD O´NEILL
JOSEPH CLARCK LOUIS EMILE ADAN
ALESSANDRO SANI
EUGENIO ZAMPIGHI
FERDINAND GEORG WALDMÜLLER
Quando ficares velha…
Quando ficares velha, grisalha e sonolenta
E te aqueceres à lareira, pega neste livro
E lê-o devagar, sonha com o olhar meigo
E com as sombras profundas outrora nos teus olhos;
Quantos amaram os teus momentos de feliz encanto
E a tua beleza com amor falso ou autêntico,
Além daquele homem que amou em ti a alma peregrina
E as tristezas que alteravam o teu rosto;
E curvando-te mais sobre a lareira ao rubro
Murmura, um pouco triste, como o Amor se foi
E caminhou sobre as montanhas lá no alto
E escondeu o rosto numa multidão de estrelas.
William Butler Yeats
GALERIA – AVÓS (de antigamente, é claro !) – 3
ALBERT DE MEURON
ARTHUR HACKER
DAVID ADOLF CONSTANT ARTZ
FELIX SCHLESINGER
FRANZ VON DEFREGGER
JOSEPH CLARCK GEORGE BERNARD O´NEILL
SEYMOUR JOSEPH GUY LAURA ALMA-TADEMA
ANTON EBERT
Temas da Pintura: Avôs – 2
JAMES HARDY JR BASILE DE LOOSE
ALESSANDRO SANI JOSEPH MILLER
LOUIS C. MOELLER
EDWARD STOTT MARY HAYLLAR
FRIEDRICH EDOUARD MEYERHEIM
26 de julho: Dia dos avós
PARA QUEM É PAI/MÃE E PARA AQUELES QUE O SERÃO…
Há um período em que os pais vão ficando órfãos dos seus próprios filhos.É que as crianças crescem independentes de nós, como árvores tagarelas e pássaros estabanados. Crescem sem pedir licença à vida.
Crescem com uma estridência alegre e, às vezes, com alardeada arrogância. Mas não crescem todos os dias de igual maneira. Crescem de repente.
Um dia sentam-se perto de você no terraço e dizem uma frase com tal maturidade que você sente que não pode mais trocar as fraldas daquela criatura.
Onde é que andou crescendo aquela danadinha que você não percebeu?
Cadê a pazinha de brincar na areia, as festinhas de aniversário com palhaços e o primeiro uniforme do Maternal?
A criança está crescendo num ritual de obediência orgânica e desobediência civil. E você está agora ali, na porta da discoteca, esperando que ela não apenas cresça, mas apareça!
Ali estão muitos pais ao volante, esperando que eles saiam esfuziantes sobre patins e cabelos longos, soltos. Entre hambúrgueres e refrigerantes nas esquinas, lá estão nossos filhos com o uniforme de sua geração: incômodas mochilas da moda nos ombros.
Ali estamos, com os cabelos esbranquiçados.
Esses são os filhos que conseguimos gerar e amar, apesar dos golpes dos ventos, das colheitas,das notícias, e da ditadura das horas.
E eles crescem meio amestrados, observando e aprendendo com nossos acertos e erros. Principalmente com os erros que esperamos que não repitam.
Há um período em que os pais vão ficando um pouco órfãos dos próprios filhos. Não mais os pegaremos nas portas das discotecas e das festas.
Passou o tempo do ballet, do inglês, da natação e do judô.
Saíram do banco de trás e passaram para o volante de suas próprias vidas.
Deveríamos ter ido mais à cama deles ao anoitecer para ouvir sua alma respirando conversas e confidências entre os lençóis da infância, e os adolescentes cobertores daquele quarto cheio de adesivos, pôsteres, agendas coloridas e discos ensurdecedores.
Não os levamos suficientemente ao Playcenter, ao Shopping, não lhes demos suficientes hambúrgueres e cocas, não lhes compramos todos os sorvetes e roupas que gostaríamos de ter comprado.
Eles cresceram sem que esgotássemos neles todo o nosso afeto.
No princípio subiam a serra ou iam à casa de praia entre embrulhos, bolachas, engarrafamentos, natais, páscoas, piscina e amiguinhos.
Sim, havia as brigas dentro do carro, a disputa pela janela, os pedidos de chicletes e cantorias sem fim. Depois chegou o tempo em que viajar com os pais começou a ser um esforço, um sofrimento, pois era impossível deixar a turma e os primeiros namorados.
Os pais ficaram exilados dos filhos. Tinham a solidão que sempre desejaram, mas, de repente, morriam de saudades daquelas "pestes".
Chega o momento em que só nos resta ficar de longe torcendo e rezando muito (nessa hora, se a gente tinha desaprendido, reaprende a rezar) para que eles acertem nas escolhas em busca de felicidade.
E que a conquistem do modo mais completo possível.
O jeito é esperar: qualquer hora podem nos dar netos. O neto é a hora do carinho ocioso e estocado, não exercido nos próprios filhos e que não pode morrer conosco.
Por isso os avós são tão desmesurados e distribuem tão incontrolável carinho.
Os netos são a última oportunidade de reeditar o nosso afeto. Por isso é necessário fazer alguma coisa a mais, antes que eles cresçam.
"Aprendemos a ser filhos depois que somos pais. Só aprendemos a ser pais depois que somos avós…"
(Affonso Romano de Sant’Anna)
GALERIA – AVÓS (2)
FERDINAND GEORG WALDMULLER GAETANO BELLEI
EDOUARD FRERE EUGENIO ZAMPIGHI
ANTONIE VOLKMAR
LOUIS EDMOND POMEY
LOUIS EMILE ADAN PIERRE JOSEPH TOUSSAINT
THEODORE GERARD
GIORGIOS IAKOVIDES
FELIX SCHLESINGER
GEORGE SMITH
Temas da Pintura: Avós
GALERIA – 1
EMILE AUGUSTE PINCHARD
THEODORE GERARD S; CAMPOLMI
DAVID SAMOILOV AMALIA LINDEGREN
EDOUARD FRERE NIKOLAOS GYSIS
FELIX SCHLESINGER
GAETANO BELLEI
HERMANN WERNER
HARRIET BACKER
GEORGE HILLYARD SWINSTEAD
NIKOLAOS GYSIS
HENDRICUS ENGELBERTUS REJNTJENS